domingo, 21 de abril de 2013

VIDA EM OUTROS PLANETAS

A Nasa, a agência espacial americana, anunciou a descoberta dos dois planetas mais "habitáveis" já conhecidos
Alfonso Gómez Paiva
Fonte: BBC Brasil

A BBC Brasil divulgou que a Agência Espacial Americana (NASA) anunciou a descoberta de dois planetas com as condições para existir vida, segundo a notícia seriam os dois com maior probabilidade que se tem notícia.
Eles estão muito longe do nosso planeta cerca de 1200 anos-luz. Ano-luz é a distância percorrida pela luz durante um ano. A luz caminha numa velocidade de 300.000 km por segundo, ou seja, depois de 2 segundos ela percorreu 600.000 km, em 3s 900.000 km ... Agora imaginem quanto a luz percorre em um ano, é muito longe. Na astronomia se usa essa unidade de medida para distâncias porque elas são muito, muito maiores que 1000 ou 1.000.000 de quilômetros.
Os astrônomos calculam que eles sejam maiores que a Terra, cerca de uma vez e meia o nosso planeta e por isso são considerados "superterras", além disso se calcula que estejam a uma distância ideal da estrela hospedeira (a nossa é o Sol). A distância entre a estrela hospedeira e o planeta é um dos critérios que os cientistas utilizam para determinar se o planeta tem maior ou menor chance de abrigar a vida como a conhecemos. O planeta não pode estar nem muito longe, nem muito perto da estrela, como é o caso do planeta Terra. Isso porque a distância ideal favorece a existência de água líquida na superfície do planeta. Já o seu tamanho pode sugerir se o planeta é ou não rochoso - a Terra é um planeta rochoso, como são o Kepler-62e e Kepler-62f, como foram batizados pelos cientistas da NASA. Esse nome foi dado porque eles foram detectados pelo telescópio Kepler.
Embora o telescópio tenha detectado mais de 600 planetas parecidos com a Terra, esses dois foram os que mais têm condições para existir vida.
Representação gráfica de planeta descoberto por cientistas (crédito: NASA)

Representação gráfica de planeta descoberto por cientistas.


Segundo os cientistas que foram entrevistados pela BBC Brasil, além da distância da entre o planeta e a estrela hospedeira, o tamanho do planeta, é preciso saber se eles possuem atmosfera e se ela apresenta uma composição parecida com a da Terra que é tem muito nitrogênio, água e dióxido de carbono. Os cientistas já sabem que o Kepler-62f recebe menos radiação de sua estrela hospedeira do que a Terra recebe do Sol. Isso, faz com que o planeta precise de mais gases de efeito estufa como é o caso do gás carbônico, caso contrário a água poderá congelar. O Kepler-62d está mais próximo da estrela e precisará de maior cobertura de nuvens para refletir parte da radiação, se não, a água só poderá existir na forma de vapor.
A tecnologia atual não nos permite comprovar nenhuma dessas hipóteses, para isso precisaríamos de telescópios mais avançados. Por exemplo, se os cientistas conseguissem detectar a existência de clorofila seria mais uma evidência da possibilidade de vida. Por hora, vida em outro planeta somente em Star Wars e em Jornada nas Estrelas.





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