segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A EVOLUÇÃO DO SEXO - Parte 2

          Existem animais que não tem a capacidade de se locomover, eles são muito simples, como é o caso dos corais. Os filhotes nascem sobre o esqueleto de outros que já morreram, formando o que conhecemos de recifes. O vídeo a seguir mostra bem essa forma de reprodução.






         Muitos peixes usam os recifes de corais para se protegerem dos predadores e colocarem seus ovos.  Os corais machos lançam na água os "espermatozóides" e as fêmeas os óvulos. O espermatozóide é a célula reprodutora masculina e o óvulo a feminina. No caso dos corais e de outros animais, a fecundação acontece na água. Fecundação é quando o espermatozóide consegue entrar em um óvulo, misturando os cromossomos do macho com os da fêmea. Por exemplo, o espermatozóide do homem tem 23 cromossomos, o óvulo da mulher também. Por isso, todas as células de nosso corpo possuem 46 cromossomos ao todo, exceto as células reprodutoras, que têm a metade. 

          Essa forma de reprodução é chamada pelos biólogos de sexuada com fecundação externa. Sexuada porque para se reproduzir o ser vivo precisa de 2 sexos, o macho e a fêmea, fecundação externa porque ela ocorre fora do corpo do animal. O problema desse tipo de reprodução é que o ser vivo fica muito vulnerável, os predadores devoram os espermatozóides, os óvulos e até o ovo. O ovo é o resultado da fecundação. A união do espermatozóide com o óvulo chama-se fecundação.
Por isso, esses animais costumam lançar na água todos ao mesmo tempo os espermatozóides e os óvulos, como são muitos os predadores comem até se satisfazerem, mas sempre sobram ovos suficientes para a continuidade da espécie.

          Os peixes também fazem sexo de forma parecida, a vantagem é que eles podem se locomover e escolher onde macho e fêmea irão lançar suas células sexuais. Eles escolhem lugares de difícil acesso aos predadores, bem escondidinho. Lembra do filme procurando Nemo? Eles até acharam um lugar bem escondido, mas a barracuda localizou e comeu vários ovos, só sobrou 1, o Nemo. No vídeo a seguir vocês verão macho e fêmea do peixe-palhaço lançando espermatozóides e óvulos no ninho. Os óvulos fecundados se transformarão em ovo e desse o novo peixe.



O próximo vídeo mostra os ovos desse peixe.



          Na próxima parte falarei da nova invenção da natureza para proteger mais os filhotes e aumentar as chances de sobrevivência.

          A vida sempre arranja uma forma de se perpetuar. Para isso, cada espécie procura desenvolver maneiras de se manter viva. A adaptação é uma forma, os seres vivos que possuem maior capacidade de se adaptar sobrevivem, os outros se extinguem. A evolução é isso, na luta pela sobrevivência os indivíduos mais adaptados ao ambiente têm mais chance de sobreviver e de perpetuar seus genes. Os filhotes deles passarão os genes para seus filhotes e assim por diante. Mas sabemos que nem todos os filhotes saem parecidos com os pais, alguns sofrem mutações, tornando-os diferentes dos pais em alguns aspectos. Se essa diferença ajudar na adaptação ao ambiente, com o tempo os próximos filhotes poderão melhorar essa diferença e depois de muito tempo poderá nascer uma nova espécie. Isso significa que essa nova espécie tem um número de diferenças bem marcantes e que a diferencia de suas ancestrais.

          A história natural do sexo continua...







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