terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A EVOLUÇÃO DO SEXO - Parte 1

Por Alfonso Gómez Paiva

     O sexo está presente no cotidiano das pessoas, sejam homens, mulheres, idosos ou adolescentes. Esse tema é interessante para qualquer idade, raça ou gênero. Mas a maioria de nós nem ao certo sabe como, quando e por que surgiu o sexo. 
         
        Realmente o sexo nem sempre foi o mesmo, desde a criação da vida até hoje em dia ele foi se modificando para garantir sempre a mesma coisa: a perpetuação da espécie. Para que uma espécie de ser vivo continue a existir é necessário que os seres vivos aprendessem a se reproduzir. Cada um aprendeu de uma maneira. Assim, a reprodução só existe para que uma espécie possa existir eternamente. Os indivíduos morrem, mas a espécie continua viva. Os indivíduos fizeram e fazem de tudo para garantir a existência de sua espécie, muitas vezes inconscientemente. 

         A vida surgiu na água e os primeiros seres vivos foram os microrganismos. Esses seres vivos tão pequenos se reproduzem de forma assexuada, ou seja, não existe macho e fêmea. Cada indivíduo tem a capacidade de sozinho gerar seus filhos. Por exemplo, uma bactéria se reproduz dividindo-se ao meio. Cada parte é um novo indivíduo que irá crescer e na época certa se reproduzirá novamente. A figura mostra como isso ocorre:

Fontehttp://www.cientic.com/imagens/img_monera3.gif
A bactéria primeiro dobra a quantidade de cromossomos (A), em B o corpo da bactéria começa a se dividir em 2 e em E já temos as duas bactérias. Cada uma dessas passará pelo mesmo processo de reprodução. 

     Muitos seres vivos têm essa forma de se reproduzir, mas ela tem um inconveniente. As células filhas são clones da mãe. Mãe e filhas possuem os mesmos genes, o que aumenta o risco de problemas genéticos  exterminarem a espécie. Se a mãe não consegue sobreviver a uma certa temperatura, todas as filhas também não. Se a mãe morre ao entrar em contato com uma substância, as filhas também, a menos que uma delas sofra mutação e consiga sobreviver. 

         Esse risco é muito grande, quanto mais parecidos são os genes de uma espécie mais chances da extinção ela apresenta.   Para evitar isso, a Natureza inventou a reprodução sexuada. Uma reprodução que precisa de dois indivíduos diferentes, o  macho e a fêmea. Essa evolução ocorreu apenas para garantir a sobrevivência da vida na Terra. O macho possui um conjunto de genes diferente da fêmea, a mistura de seus genes produzirá um indivíduo novo com genes que não são exatamente igual da mãe nem a do pai. Assim, se uma doença está presente nos genes do pai, o filho poderá não herdar e se livrar da doença. Além disso, muitas vezes o indivíduo para desenvolver a doença precisa ter os 2 genes causadores, um do pai e outro da mãe. Nesse caso, a chance do filho nascer doente é muito menor, pois tanto o pai como a mãe precisam ter o gene que causa a doença, como também  precisam doar exatamente esse para  o filho.











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